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As Flores da Caatinga
Sinopse:
Mais uma vez, Ane Braga surpreende-nos com sua maestria em criar cores, sons, sensações, com o belíssimo conto As Flores da Caatinga. Com a ajuda do especialista nesse maravilhoso bioma que é a catinga, Erasmo Braga, pai da autora, o conto, muito bem escrito, foi trabalhado com afinco, de acordo com os fatos, as culturas e crenças do povo brasileiro, sobretudo da espécie humana, com sua rara e específica mania de continuar lutando, mesmo que a vida diga muitas vezes não. As Flores da Caatinga é um relato de pura beleza, encantamento e simplicidade. Praticamente um ato de fé. |
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Aurora
Sinopse:
Existem prisões que aprisionam a alma Seja o aprisionado fraco ou forte Há prisões sem grades Deixa-nos sem rumo Prisões morais Atacam nossa mente Prisões verbais Enverga-nos o corpo Mas felizmente, sempre haverá a aurora. Aurora é um conto, um canto, um pedido de socorro encerrado na garganta. Quantas ainda são as mulheres que padecem por guardar o medo no peito, ao invés de jogá-lo fora? O medo deve ser jogado. O grito deve ser ouvido. A vida deve ser preservada. Baseado em fatos reais. Aurora. |
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O Círio
Sinopse:
"É preciso ter coragem. É preciso ter força. É preciso ter fé". Há mais de dois séculos, o Círio de Nazaré, vem atraindo mais e mais pessoas, inspirando-as, motivando-as e incentivando-as a prosseguir na luta nossa de cada dia, com a cabeça erguida e coração leve. O Círio, de Ane Braga, é uma homenagem a essas e tantas outras pessoas, quaisquer sejam suas crenças, que se alimentam de fé e esperança, a fim de vencer cada dia com o corpo cansado e a alma tranquila. |
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Terras Raras
Sinopse:
Na Fazenda Porto Moreno, onde o vento conta histórias e a terra pulsa sob os pés, Clara reencontra seu pai, Eraldo, o riso fácil, e os laços que sempre a mantiveram firme. Mas as águas, antes límpidas e generosas do Paraguaçu, agora trazem consigo um sussurro de morte. Novilhos sem vida, rios adoecidos, suspeitas que ecoam nas matas. Ao lado de Fabrízio, afilhado de seu pai, advogado ambiental e seu velho aliado controverso, e de Miguel, veterinário e fiel guardião da fazenda, Clara se embrenha nos mistérios que só eu conheço de verdade. Entre documentos escondidos, maquinários pesados contra o verde e pactos silenciosos entre homens e empresas, ela descobrirá que o maior tesouro de minhas entranhas não são as terras raras, mas a vida que delas brota. Terras Raras é um canto sobre a luta entre ganância e pertencimento, onde a natureza não é cenário, mas voz. E eu, Chapada Diamantina, estarei com Clara — porque, assim como ela, também sei resistir. |